quarta-feira, 3 de agosto de 2011

um coroa viril







este coroa moreno, deixando o corpo prostar nessa inclinação despropositada, é o carro-chefe desta seqüência de imagens. Seu membro pendendo naturalmente sob a ação precisa e delicada da gravidade ganha perfeitamente o centro da atenção. porque pende sutilmente, o seu membro se evidencia túrgido, consistente, grave. há uma aura de potência e de uma leve tensão que faz ressaltar suas veias e os desenhos geométricos que elas insinuam. o falo saindo da base desgrenhada do púbis, infestado naturalmente da penugem encaracolada e, ao mesmo tempo rala, se lança numa fuga do próprio corpo. por outro lado, ele se mantém firmemente atado à base, de onde pende também seus escrotos ligados por uma pele de inúmeros vincos e pousados, descansados, sobre a poltrona, fazendo com que se avolumem as bolsas e ganhem reflexos os pêlos revoltos que já anunciam o grisalho. a ponta da seta preme seu contorno por sob o couro espesso, nos provocando a curiosidade por deflorá-lo, por fazê-lo se abrir ao dia, pra que ele mostre sua forma mais íntima e nua. a gordura que se deposita no púbis causa o pressentimento do odor enleado e agradavelmente acre que possivelmente o circunda e o magnetiza. a proporção correta com que a circunferência do prepúcio obceniza todo o comprimento do talo nos faz imaginar o peso dessa carne e ânsia de fechá-la na mão, deliciando-se com o contato, o calor, o retesamento e a própria gravidade do corpo. a mínima proximidade com este conjunto provoca poderosas sensações. o dono desta obra tem poder.

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